Pois agora vai saber. E aplicar!
NOTÍCIA CHOCANTE: os gatos que vivem dentro das nossas casas, seguros, com tudo que merecem e têm direito, não deixam de ser gatos!
Gatos em vida livre têm uma série de regrinhas em relação ao território. Quando um felino encontra uma área que oferece abrigo, locais para comer, beber água e se reproduzir…
…ele delimita essa área, por meio de sinais químicos (presentes na urina, por exemplo) e visuais (a arranhadura). Quando um gato invade o território do outro, a chance de uma briga é alta.
Cada gato vai buscar garantir o acesso prioritário a tudo que precisa para sua sobrevivência. A chance de conflito diminui se os recursos presentes naquela área forem abundantes.
Dentro das nossas casas, vários gatos precisam dividir o mesmo território, que é limitado. Independentemente do número de metros quadrados, se o espaço não for otimizado para eles…
…podem haver conflitos, em diversos níveis: conflitos mais ou menos intensos, conflitos passivos (intimidação), perseguições. Nem todo conflito se parece com uma briga!
Todas essas situações contribuem MUITO para que os gatos vivam sob estresse constante. E viver assim favorece o aparecimento de doenças e problemas comportamentais.
Se você tem mais de um gato, MULTIPLIQUE a oferta dos recursos: pontos de água, pontos de comida, pontos de descanso, pontos de eliminação (locais em que há caixas de areia)...
…brinquedos, arranhadores e toquinhas. Uma forma de multiplicar o espaço é verticalizar (saiba tudo sobre isso no link que está no fim do conteúdo), criando rotas de fuga.
Portanto, a regra de ouro para quem tem mais de um gato, mesmo que eles se deem super bem, é oferecer recursos em ABUNDÂNCIA e DISTRIBUÍDOS estrategicamente.
Quando há concentração de recursos valiosos (inclusive caixa de areia), criam-se “gargalos” que obrigam encontros nem sempre desejados. E também não é sempre que conseguimos perceber disputas…
…que podem evoluir para conflitos com consequências sérias para toda a família. Gatos podem, sim, ser capazes de viver bem juntos, mas as condições precisam favorecer.
Vale lembrar que, ao introduzir um novo gato no grupo, é necessário realizar um processo lento e gradual, com orientação de um profissional qualificado em comportamento.
E outra notícia chocante: se os gatos já estavam juntos em uma semana, não houve tempo para um processo lento e gradual! Contar com a sorte, nesses casos, é arriscar o bem-estar de todos.
Essa é a regra de ouro, mas NÃO é a única recomendação, hein? Vem saber mais: