8 dicas para melhorar a relação do gato com a caixa e transportá-lo com segurança
Existem três grupos de gateiros:
1. aqueles que tremem só de pensar em colocar o gato na caixa de transporte;
2. aqueles que até conseguem colocar, mas o bichim fica em pânico no trajeto;
Se você está nos grupos 1 ou 2 e quer fazer parte do grupo 3, vem com a gente e confere estas 8 dicas!
3. aqueles cujos gatos ficam tranquilos na caixa e no trajeto.
Sempre deixe as caixas de transporte disponíveis no ambiente. Se o seu gatinho é mais medroso, comece com a caixa destampada. Coloque uma toalhinha ou mantinha aconchegante.
Coloque petiscos e ofereça comidinhas que seu gato goste muito, como sachê, em local próximo à caixa. Na medida em que ele estiver mais confiante, ofereça a recompensa na parte de dentro.
Quando o gato estiver entrando espontaneamente na caixa e deitando-se tranquilamente lá dentro, você poderá colocar a tampa, mas sem a portinha. Continue oferecendo recompensas periodicamente.
A caixa de transporte passará a ser uma toquinha. Com o tempo, sempre recompensando, você pode começar a fechar a porta por alguns minutos, mas liberando assim que o gato quiser sair.
Em uma próxima etapa, você poderá fazer pequenos trajetos com o gato dentro da caixa, em casa mesmo. Fique atento aos sinais de que o gatinho está desconfortável e respeite, encerrando o treino.
Você pode usar brinquedos e catnip para incentivar o uso da caixa. Nunca force a entrada ou a permanência. Faça treinos rotineiros, no ritmo do gato, permitindo que ele ESCOLHA estar ali.
Tenha uma caixa para cada gato. Prefira modelos que tenham abertura superior e tamanho adequado, em que o gato consiga se sentar e dar uma volta em torno do corpo. Evite bolsas transparentes.
Quando for realmente sair de casa, aplique Feliway Spray na mantinha 15 minutos antes de o gato entrar. Cubra a caixa com toalha ou capa protetora, reduzindo a sobrecarga de estímulos para o gato.
Algumas pessoas acham que não precisam habituar ou treinar os gatos em relação à caixa, porque recebem o veterinário em domicílio, por exemplo.
Mas há muitas situações em que esse treino será fundamental! Exames que não podem ser realizados em casa, emergências na casa ou de saúde, mudanças de residência…
Dependendo do grau de aversão desenvolvido pelo gato em relação à caixa, essas medidas vão ajudar, mas não serão suficientes para modificar a relação do animal com o transporte.
Busque a ajuda de um profissional de comportamento para realizar o processo de dessensibilização e contracondicionamento gradual. O ideal é prevenir o problema, iniciando o treino quando filhote.
Quando o gato demonstra muito estresse não só no transporte, mas também na consulta, peça orientação ao médico veterinário sobre a possibilidade do uso de medicações prévias ao trajeto.
Gatos nunca devem ser transportados soltos no carro! Quer saber mais sobre isso? Então assista ao vídeo: