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Por que você deve abandonar o borrifador na educação dos pets

Cruz
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Imagine tentar chegar a um lugar informando para o aparelho de GPS, ou mesmo para um amigo que esteja dirigindo, o caminho que ele NÃO deve seguir?

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Talvez essa experiência resulte em um acidente de carro ou uma briga entre você e seu amigo, além de muita frustração

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Quando ficamos indicando ao nosso animal de estimação o que NÃO QUEREMOS que ele faça, seguimos a lógica do GPS ao contrário. Em vez de mostrar o caminho desejado, o foco está em dizer não.

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Uma forma muito comum de tentar fazer essas 'correções' é o uso de borrifadores de água, gritos, broncas e latinhas de moeda para fazer barulho, por exemplo.

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Embora muitas pessoas facilmente se declarem contra punições mais evidentes, como bater nos animais, as latinhas e borrifadores acabam sendo tolerados, porque não causariam um dano físico.

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Só que o uso desses estímulos aversivos causa prejuízos emocionais em médio e longo prazo e prejudica nossa relação e comunicação com os animais.

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O uso de borrifador causa associações negativas com a presença humana, provoca medo e ainda pode motivar a realizar o comportamento “às escondidas”.

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Além disso, os animais podem criar 'tolerância' ao borrifador, ignorando-o. Alguns cães até gostam da água. E isso pode levar você a tentar realizar uma punição mais violenta. É um círculo vicioso.

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Nossos cães e gatos foram trazidos para nossas casas por nós, para viverem sob regras que são claras apenas para nós, humanos. Eles não sabem que estão fazendo algo “errado”.

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A melhor forma de educar nossos pets é tirar o foco de corrigir o “mau” comportamento, que muitas vezes é um comportamento natural do animal.

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Além de treinar, precisamos preparar o ambiente para o sucesso. Exemplo: gatos precisam arranhar. Eles devem ganhar arranhadores atraentes, não uma borrifada quando arranham o sofá.

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Outro exemplo: punir um cão que pula nas visitas vai deixá-lo com medo dos visitantes. Ele pode começar a reagir de forma cada vez mais agressiva à campainha ou à chegada de pessoas estranhas.

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Com a colaboração das visitas, previna os pulos (e ignore os 'acidentes'). Nas sessões de treino, recompense por comportamentos calmos e por manter as 4 patas no chão, com um “senta”, por exemplo.

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Ensinar os comportamentos que nós DESEJAMOS e atender às necessidades ambientais e emocionais dos animais é o caminho para educar com eficiência, consistência, respeito e bem-estar.

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Não existe nada pior, eticamente, do que ensinar um tutor a fazer algo com um animal que desqualifique sua relação com ele” - Manuel Mengoli, pesquisador de Etologia Aplicada

Consultora certificada em comportamento felino e canino. Pós-graduada em Comportamento Animal, única profissional sul-americana certificada pela Pet Sitters International.

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Letícia Orlandi

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