Bolha rosa

Siga estes 5 passos simples e aprenda a cumprimentar um gato sem invadir o espaço

Ser felícia é cringe: chique é seguir a etiqueta felina

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Humanos se apoiam muito na visão e na audição para determinar se uma pessoa é conhecida ou não e, consequentemente, cumprimentá-la.

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Com os gatos, por outro lado, o reconhecimento é apoiado principalmente no OLFATO. É por isso que muitos felinos veem uma aproximação repentina como algo ameaçador, especialmente no primeiro contato.

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O segredo para ter mais chances no coração de um felino é abandonar a "síndrome de felícia, também chamada de “cute aggression" (sim, isso existe!).

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O primeiro passo para uma aproximação bem-sucedida é observar o CONSENTIMENTO. Analise a linguagem corporal do gato: relutante ou receptivo? O ideal é sempre esperar que ele se aproxime.

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O segundo passo é agachar-se ou sentar-se no chão, para ficar mais próximo do nível do gato, e esticar o dedo indicador para que ele possa “investigar” com o nariz.

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O terceiro passo é esperar. Se o gato cheirar você e continuar próximo, esfregando-se na sua mão, pode estar aberto a uma interação carinhosa. Se não se aproximar ou se afastar, não há consentimento.

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O quarto passo é aproveitar com moderação. Deixe que o gato controle a duração do carinho e observe: orelhas para trás, cauda agitada e afastamento são sinais para encerrar a interação.

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O quinto passo é deixar livre para voltar. Se o gato se afasta, vira o rosto ou fica de costas, não insista ou vá atrás dele. Relações amigáveis são construídas a partir do respeito e da confiança.

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Felinos preferem interações frequentes e rápidas, de poucos segundos, na área das bochechas, queixo e testa. Isso vale inclusive para os nossos gatos, e não só aqueles que estamos tentando conquistar.

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Barriga à mostra não é convite! Embora a fofura seja irresistível, o respeito às características da espécie deve vir primeiro. A ciência confirma: interações tipo “felícia” devem ficar no passado!

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E pra fechar, só um lembrete: não interrompa o sono de um gato, mesmo que seja para um carinho. Assim como para nós, a qualidade do sono dos bichinhos tem influência direta no bem-estar.

Consultora certificada em comportamento felino e canino. Pós-graduada em Comportamento Animal, única profissional sul-americana certificada pela Pet Sitters International.

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Letícia Orlandi