Tem hora que a coisa empaca? É normal, mas alguns segredinhos podem te ajudar!
As emoções importam Imagine que você passou por uma situação que te deixou com muito medo. Nessa mesma hora, você precisa resolver uma questão super complexa de matemática (química, geografia…)!
A chance de você errar a resposta ou demorar muito para resolver é enorme! Isso acontece também com os cães.
Os treinos, especialmente os primeiros de um novo comportamento, devem ser em locais e momentos tranquilos. Aumente o nível de distração aos poucos. Prepare as recompensas e o espaço antes.
Depois que ele já se assustou e está latindo para o outro cachorro no portão, por exemplo, o estado emocional não permitirá que ele entenda ou atenda ao que você está pedindo.
Utilize o MANEJO para antecipar-se à situação — atravessando a rua, por exemplo. Ajude seu cão a acertar! Treine ANTES, de forma CONSISTENTE, em sessões CURTAS. Apresente estímulos de forma GRADUAL.
A forma de ensinar importa Imagine que você, ainda bebê, é levado para um parque pela primeira vez, com muitos barulhos, pessoas, animais, cheiros e interações das quais não pode fugir.
Sempre que você demonstra estranhar ou não gostar de algo, leva um cutucão dolorido ou uma bronca. Você não entende o porquê e não consegue perguntar. Lição: ter medo do parque.
Mas sua família espera que você tenha aprendido a se comportar. No próximo passeio, você chora descontroladamente. Ou fica completamente apático. E ninguém entende nada.
Todos os métodos de ensino deveriam priorizar o bem-estar do aprendiz, é claro. Quando se trata de indivíduos sem um idioma comum, é essencial.
A forma como ensinamos os cães importa tanto quanto o “conteúdo”. Ao escolher uma metodologia, priorize ética, bem-estar, comunicação respeitosa e evidências científicas: treino positivo.
Necessidades da espécie importam Você já deve ter ouvido que “cachorro cansado é cachorro feliz”. Não é bem assim. Um cachorro cansado não terá energia para “bagunça”, o que agrada aos humanos.
É claro que exercícios físicos são importantes, mas roer, cavar, aprender, farejar, brincar, relaxar (mesmo sem dormir) e ter experiências sociais positivas também são necessidades caninas.
Se você apostar só no exercício, terá um cão super atleta que exige cada vez mais esforço para se cansar. Felicidade vem de necessidades atendidas, não de cansaço. Um cão feliz aprende mais e melhor.
Lembre-se também de que não existe “mau comportamento”. Todos os comportamentos têm uma função para o cão, que NUNCA será nos provocar ou desafiar. Precisamos ir até a causa e atuar sobre ela.
Linguagem e comunicação importam Tudo o que aprendemos até aqui vai ajudar você e seu cão a se comunicarem melhor. Mas se você aprender a linguagem dele, O CÉU É O LIMITE!
Teríamos pessoas e cães mais felizes e menos acidentes graves se a linguagem corporal canina fosse ensinada como um ”segundo idioma” às crianças.
A boa notícia é que podemos aprender com qualquer idade. E saber identificar quando seu cão está com medo, frustrado, incomodado, empolgado, ansioso, desconfortável e tranquilo é um superpoder.
Para alcançar todos esses “segredinhos” sem correr o risco de ultrapassar limites e afetar negativamente sua relação com seu cão, procure um profissional que utilize o método positivo.
Fórmula mágica não existe, mas o conhecimento vai mudar sua vida com seus pets, veja só: