09 fev Tia Lets fala sobre bichinhos medrosos no jornal Pampulha!
Já ficou frustrado porque seu gato ou cachorro é muito medroso e não consegue socializar? Você não está sozinho!
Olha que legal: Tia Lets foi entrevistada do Jornal Pampulha / O Tempo, edição de 27 de janeiro de 2019, em reportagem sobre animais medrosos e/ou ansiosos. Na minha participação, conto a experiência com a Lelê, minha gatinha que morre de medo de tudo e de todo, mas que com o manejo e sensibilidade que adquiri ao longo dos anos, já consegue conviver (a distância) com visitas, pet sitters e prestadores de serviços. Gostei muito de participar desta matéria, porque pude deixar claro que, na ânsia de ajudar nossos bichinhos, todos nós podemos cometer erros devido à falta de conhecimento e orientação adequados.
Meu depoimento pode ser lido no trecho abaixo. Se preferir, acesse a página da coluna “Mundo Pet”, da Patrícia Cassese, e confira o texto completo!
Nichos, toca e uma ‘rota de fuga’ para tranquilizar Lelê
Pet-sitter e dogwalker, Letícia Orlandi já conviveu com animais de variados perfis – incluindo os estressados. Não bastasse, tem em casa uma “filhota” que precisa de atenção especial. Aos 9 anos, Lelê, uma gatinha, fica visivelmente desconfortável quando pessoas estranhas adentram seu território. “Ela convive bem só comigo e com meu marido. Se toca a campainha, se esconde.
Mesmo com os anos, não mudou – aliás, esse foi um dos motivos para eu fazer o curso de pet-sitter. Sofria muito quando ia viajar, pois sabia que ela não aceitaria nem a pet-sitter que eu contratava”, relembra.
Ao se debruçar sobre comportamentos afins, Letícia partiu para medidas práticas: “Uma das primeiras que tomei para minimizar o estresse dela foi oferecer muitos lugares para que se escondesse: deixo armários abertos e também fiz prateleiras próprias, nichos específicos para gatos. Com isso, criei uma espécie de ‘rota de fuga’. Tenho outro gato, e eles convivem bem, mas de vez em quando acontece algum atrito, e ela tem para onde fugir e se sentir protegida. No caso, para ela, poder se esconder é relaxante. Ela encontra alternativas para ficar tranquila”.
Letícia – que, vale dizer, mantém o perfil Pets da Lets no Facebook – narra que, quando era mais nova (portanto, antes de fazer os cursos), se alguém ia dormir em sua casa, chegava a forçar a convivência de Lelê com o hóspede em questão. “Depois entendi – inclusive aprendi até cientificamente – que, quanto mais forçar, a tendência é que o animal vá se retrair mais, pela associação do episódio a uma coisa ruim. Passei, então, a tentar associar as visitas a coisas boas. Se ela vai para debaixo da cama, vou lá, levar a melhor comida. Assim, fará em sua mente uma associação positiva”, argumenta. “Ainda está longe de ser uma convivência tranquila (entre Lelê e as visitas), mas, na última vez que viajei, ela até apareceu no corredor para a pet-sitter e, hoje, com a diarista, já circula pela casa. Imagine que, antes, com ela, chegava a ficar oito horas sem ir à caixa de areia. Entendi que é uma coisa de respeitar e oferecer o que ela precisa”, resume. (PC)
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